Atualizada em 21 Dec 2007 | |||||
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Leon Russell (Claude Russell Bridges) * Lawton, Oklahoma, em 02/04/1941.
Educado em piano clássico dos 3 aos 10 anos de idade, e aprendendo trompa na
adolescencia, esse multiintrumentista abandonou os métodos formais para dedicar-se de
corpo e alma ao então nascente rock´n´roll. Aos 14 anos, Russell mentiu sobre sua idade
para arranjar um trabalho numa boite em Tulsa, onde acompanhou Jerry Lee Lewis e Ronnie
Hawkins and The Hawks e, ao mudar-se, no ano de 1958, para Los Angeles, na costa oeste dos
EUA, ele se estabeleceu como um super-músico de estúdio, participando de quase todos os
hits singles produzidos por Phil Spector - de "You´ve lost that lovin´
feelin´" (The Righteous Brothers) a "He´s a rebel" (The Crystals) e
"Mr. Tambourine man" (The Byrds). Foi ele quem fez os arranjos de "This
diamond ring" de Gary Lewis and The Palyboys e de "River deep, montain
high" de Ike and Tina Turner. Em 1965, gravou seu primeiro single "Everybody´s
talking ´bout the young" pela Dot Records e em 1966, pela A&M Records,
gravou "I left my heart in San Francisco", ambos permaneceram
desconhecidos.
Em 68, ele e o amigo guitarrista Marc Benno estrearam em vinil com Asylum Choir,
álbum que foi muito bem recebido pela crítica. Em 69, tornou-se conhecido ao ser o
guitarrista, pianista e arranjador do álbum de Delaney & Bonnie Accept no substitute
e participar de uma tournée com a dupla. Ao associar-se com Joe Cocker, em 70, para ser
maestro e arranjador na banda itinerante Mad Dogs & Englismen, Russell ampliou fama e
prestígio, conseguindo seu primeiro sucesso como compositor com "Delta Lady". Neste mesmo ano lançou o
aclamado Leon Russell, que contava com a participação de Eric
Clapton, Steve Winwood, Charles Watts, Bill Wyman, George Harrison e Ringo Starr, num
processo que atingiu o ápice em agosto de 1971, quando de sua aparição no Concerto para
Bangladesh, no Madison Square Garden. Até então, já tinha lançado Asylum Choir
II e The shelter people. Mas foi em 1972 com a gravação de Carney,
de caráter autobiográfico, que consguiu atingir o 2º lugar entre os mais vendidos, com
a música "Tight Rope", do mesmo álbum chegando ao Top 20. Durante os
anos setenta continuou apostando em sua carreira de cantor e compositor profícuo,
produzindo Leon Live (1973), Hank Wilson´s back (1973),
Stop all that Jazz (1974) e Will O´ the Wisp
(1975), que incluía o hit "Lady Blue".
Essa produção só teve uma pausa para uma tournée com os Rolling Stones. A qualidade de
suas composições começou a chamar a atenção de cantores do porte dos Carpenters,
Aretha Franklin e Willie Nelson. George Benson, inclusive, recebeu um Grammy, em 1976,
pela interpretação de sua canção "This
masquerade".
Leon Russell montou uma gravadora, a Paradise Records, em 1976 e lançou dois trabalhos
com a sua então companheira Mary McCreary: The Wedding album (1976) e Make
love to the music (1977). Em 1979, grava com Willie Nelson, Willie and
Leon, se aventurando na música country. Essa aventura continuou com uma tournée
pelos EUA junto ao New Grass Revival durante os anos de 1979 e 1980, trabalho que resultou
na gravação do álbum Live (1981). Nos anos 80 produziu Solid
State e Hank Wilson volume II, mostrando a
uniformidade de seu trabalho. Entre 1987 e 1989, Leon Russell promoveu uma tournée com o
albino Edgar Winter.
No começo da década de 90, recolheu-se a Nashville, onde construiu outro grande estúdio
de gravação, preparando seu retorno ao disco, em 1993, após 8 anos de sumiço, com a
produção de Bruce Hornsby, Anything can happen, contava com a
participação de seus filhos de 12 e 14 anos e seu genro, e mais recentemente o álbum Retrospective
(1996). Agora em 1998, completa a "trilogia" Hank Wilson, com o
lançamento do álbum Legend in my time, demonstrando estar em plena
atividade, segundo suas próprias palavras: "Eu sempre faço músicas, é a minha
atividade, nesses últimos 30 anos tenho feito música e quando não estou cantando ou
gravando, estou compondo".
No início de 1999, Leon Russell apresentou um novo trabalho, de estúdio, com músicas
próprias e inéditas, pelo selo Navarre. Este CD, chamado Face in the crowd,
viaja pelo mais puro blues, como "Dr. Love", "Message from my
baby" e "What will I
do without you", com direito à rocks nostálgicos: "So hard to say
goodbye" e "Mean and evil", e baladas deliciosas: "Down in the flood" e "Blue
eyes & black heart". Enfim um disco para se ouvir de ponta a ponta. O único
senão deste trabalho é a total falta de informações sobre quem participou de sua
elaboração e a ausência das letras das músicas. Desde o início ano de 2000, Leon
Russell está se apresentando em uma tournée que deve percorrer os EUA, Japão e Europa,
e já rendeu um álbum ao vivo chamado Live at Gilley's.
Em breve notícias de Cds novos de Leon Russell: Hank Wilson vol III e Signature
Songs. A dificuldade de atualizar a página fez com que Leon Russell
desse mais trabalho (e dos agradáveis), já foram lançados: Hank Wilson vol
IV e Angel in disguise. Aguardem novidades.
Cantor, guitarrista, tecladista, compositor e produtor, Leon Russell ostenta uma
aparência que se torna cada vez mais exótica e talvez sinistra, com cabelos prateados
até os ombros e um olhar fixo e penetrante, fazendo com que o título "Mestre do
espaço e do tempo", lhe caia tão bem.
Como compositor, escreveu maravilhas como:
"Superstar" (The Carpenters)
"A song for you" (The
Carpenters)
"Tight rope" (The Carpenters)
"Delta Lady" (Joe Cocker)
"Hummingbird" (B. B. King)
"Everybody loves a clown"
(Gary Lewis & the Playboys)
"Bluebird" (Helen Reedy)
"This masquerade" (George
Benson)
http://www.geocities.com/SunsetStrip/Birdland/4631/leon-stuff.html
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