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Peter Hammill *5/novembro/1948, em Ealing, Londres, Inglaterra;
vocais/piano/guitarra
Chris Judge-Smith bateria
Nick Peame teclados
Keith Ellis +1978 baixo
Guy Evans bateria
Hugh Banton teclados
David Jackson sax
Robert Fripp
Nic Potter teclados
Graham Smith violino
Chas Dickie teclados
O nome desta banda inglesa foi sugerido por seu primeiro bateirista Chris Judge-Smith
que, com Nick Peame (teclados) e o letrista e cantor Peter Hammill se formaram na
Universidade de Manchester, Inglaterra, em 1967. OVan der Graaf Generator,
foi uma banda sem igual no rock progressivo, experimentando sons e textos
ousados, transformando-se num dos mais cultuados grupos de rock de todos os
tempos, apesar de pouco conhecida do grande público.
O trio, Hammill, Smith e Pearne, gravou um compacto simples pela
Polydor inglesa, contendo as músicas "Firebrand" e "People
You Are Going To" (esta gravada posteriormante por PH em seu álbum solo,
Nadir's Big Chance). Smith e Hammill deixaram Manchester, e em abril
de 68, formaram um grupo chamado Heebalob. Ai, estavam Hugh
Banton (teclados) e David Jackson( sax e flauta). Essa formação se
manteve até junho, quando Smith saiu, sendo substituído por Guy Evans.Com o antigo
nome, Van der Graaf Generator, e com um baixista, Keith Ellis,
continuaram a banda, realizando apresentações locais.
As dificuildades eram muitas e a banda parecia que não
sobreviveria. PH pensava em gravar um álbum solo, mas depois de conversar
com os colegas, resolveram gravar o primeiro LP Aerosol Grey Machine. A
formação do grupo era a seguinte: Peter Hammill : voz, guitarra e piano, Hugh
Banton: órgão, Keith Ellis: baixo, Guy Evans: bateria e, ainda,
como está escrito na contra capa do disco, um tal de Jeff na
flauta. No fim de 69, surge na Inglaterra, um novo selo
no mercado do disco, a CHARISMA LABEL, que apoiava a crescente onda
do rock progressivo. Uma das primeiras bandas a ser contratada foi
o VdGG, juntamente com o Genesis. Nessa época, a formação do grupo já
era outra: no lugar de Ellis entrou Nic Potter e nos sopros (sax e flautas): havia
assumido David Jackson. Em dezembro do mesmo ano, o VdGG com a nova
formação grava The Least We Can Do Is Wave To Each Other. O disco é
lançado em 1970. Hammill, que tinha desenvolvido um louco, mas claro estilo
vocal e um traço fatalista, assim como um operário das palavras, que demonstrava em seus
estudos, somada a uma preferência por artistas tidos como "malditos", como
Leonard Cohen e David Ackles. Além disso, a música do grupo alternava entre o lirismo e
um arrebatamento quase apocalíptico. Esta auto-expressão foi rotulada como progressivo
carregado de muito extrapolação, trocas dinâmicas e refinamentos de tempo. Outra
característica única do grupo era que, naquela época que a guitarra era considerada
como parte essencial de uma banda de rock, geralmente havendo duas (solo e ritmo), o VAN
DER GRAAF GENERATOR não tinha nenhuma; sua linha de frente consistia de orgão
(com som pesado), baixo, bateria e saxofone.
Em 1970 é a vez do album H To He Who am The Only One, que é lançado no meio
do ano. Já denominado pela crítica como a banda do som
"dark", o VdGG, cada vez mais,
se aperfeiçoa em seu estilo diferente,
fazendo um tapete de sons espetaculares para a voz
poderosa de Hammill evocar seus poemas. Na canção "Emperor
In His War Room" o grande convidado para executar a guitarra
é Robert Fripp do King Crimson. Durante as gravações de
"H...He", Nic Potter abandona o grupo, deixando para Hugh
Banton grande parte dos baixos que também foram executados nos pedais do
teclado. O resultado de tamanho esforço foi promovido em uma tournée pela Europa e
uma bem recebida apresentação no 70´s Plumpton Blues Festival. Mas era no estúdio que
o grupo podia dar vazão à sua criatividade musical, com toda sorte de efeitos possíveis
numa tecnologia de gravação ainda incipiente. Eles criavam um cenário para a música
com overddubs e variações de tempo, fazendo com que as peças musicais fossem
literalmente, envolventes e surpreendentes, mantendo a atenção dos ouvintes sempre no
limite.
Chega o ano de Pawn Hearts (1971). Para os fãs do Van
Der Graaf, este disco é a obra-prima do rock progressivo.
Composicões complexas e longas, com uma sonoridade jamais ouvida. Pawn Hearts é o
verdadeiro som que o Van der Graaf Generator pesquisou
nos albuns anteriores e realizou aqui com maestria. Robert Fripp, do King
Crimson, mais uma vez, aparece como guitarrista convidado. A
música "A Plague of Lighthouse Keepers" conta a história de um
homem amaldiçoado preso para sempre num farol. Segundo o crítico
musical, Valdir Montanari, em seu livro "Rock Progressivo"
(Papirus Livraria Editora,1985), "...Em certa altura, há uma simulação de
um choque entre navios. Foi a coisa mais impressionante que já ouvi em matéria
de som gravado." Em 72, é lançada a coletânea 68-71. Depois, a banda se
desfez porque não conseguia atingir um público maior do que seu, culto e fiel,
inclusive em seu país natal, a Inglaterra. Até 75, Hammill seguiu com a carreira solo,
fazendo pequenas apresentações e gravando excelentes discos, sempre com a presença de
seus amigos do VdGG. Guy Evans, David Jackson e Hugh Banton gravaram
nesse período The Long Hello. A pedidos de muitos fãs e de alguns
"promoters" a banda retorna com sua formação clássica: Peter Hammil, David
Jackson, Guy Evans e Hugh Banton. Em maio vão à França para uma "tour". De
volta à Inglaterra, gravam o novo álbum GOLDBLUFF, em junho. O
som está mais pesado e compacto, e Peter
Hammill continua místico em suas fabulosas letras. O novo disco
mostra que o VdGG voltou com tudo. Segue-se a partir daí um período de
grande criatividade.
A banda continua excursionando pela Europa, durante 1976. Em outubro, pela primeira vez,
vão aos Estados Unidos. De volta da turnê americana, retornam aos estúdios para
finalizar as gravações de STILL LIFE, iniciadas em 75. Still
Life é um disco simplesmente brilhante: letras profundas, melodias belíssimas e um
som de gravação excepcionalmente bonito e correto. Canções como "My
Room" e "Still Life" continuaram a ser favoritas
nos shows individuais de Hammill após a dissolução do grupo. Assim que
terminam as gravações de Still Life, já se iniciam as novas sessões de WORLD
RECORD.
A formação permanece a mesma: Hammill, Jackson, Banton e Evans. O disco foi realizado
entre 30 de outubro e abril de 76. Grandes destaques para "When She Comes"
e na viagem de 20 minutos da faixa "Meurglys III, The
Songwriter's Guild".
1977 é un ano de grandes mudanças. Hugh Banton
e David Jackson abandonam a banda e são substituídos pelo
antigo colega Nic Potter (baixo) e pelo violinista Graham Smith
, ambos haviam participado das gravações do recente álbum solo de Peter
Hammill: OVER. Com a nova formação, o grupo também muda o nome para
simplesmente VAN DER GRAAF. Após várias turnês, pela
Europa, eles gravam, em maio e junho, o novo disco THE QUITE ZONE / THE
PLEASURE DOME. Com a sonoridade bastante diferente dos
álbuns anteriores, "The Quite Zone.." é mais
leve, com canções mais ritmadas e com muito violão e violino
(Smith). David Jackson participa como convidado, inserindo pequenos arranjos de
sax e flauta. Um disco bem diferente do conhecido "som dark" do VdGG,
mas com a mesma qualidade de sempre.
Em 16 de janeiro de 1978, a banda realiza um concerto memorável no "Marquee",
em Londres. David Jackson é convidado mais uma vez e ainda o violoncelista Charles
Dickie. Das apresentações realizam o primeiro disco ao vivo, é o último registro
oficial do Van der Graaf. Em 78
Hammill grava mais um álbum solo "The Future Now".
Após uma excursão de dois meses pela Europa (maio e junho), o Van der Graaf
se separa definitivamente.
O VdGG já tinha acabado há algum tempo e Peter Hammill seguia sua
brilhante carreira solo, quando ele mesmo resolveu mandar prensar algumas cópias em vinil
de TIME VAULTS, que antes havia sido lançado apenas em fita cassete. O
disco contém antigas gravações nunca lançadas, todas elas em versões de ensaios sem
qualidade ou preocupação técnica. É um álbum apenas para os aficionados", como
PH escreveu na contra-capa. Os iniciados notarão partes do que viria a ser "Black
Room", dando a impressão de que todo o material de TIME VAULTS
era pra mostrar um pouco mais da história do VdGG e,
também, matar a saudade dos fãs. É como se fosse um disco pirata
oficializado.
Em 1994 ocorre o lançamento de várias gravações feitas pela BBC entre 1971 e 1976.
Segundo o próprio Peter Hammill, o disco traz os registros mais próximos do som e estilo
das apresentações ao vivo da banda. O som excelente e a variedade do repertório dão
uma boa mostra da excepcional criatividade do VdGG.
http://www.sectorel.pt/gaudela/vdgg/index.htm
site obrigatório para quem gosta do VdGG
http://www.bhnet.com.br/~lesteves. site
obrigatório para conhecer o VdGG, de brasileiro!
http://www.vub.ac.be/STER/KoenWWW/Ph/RefHome.html
- site bem organizado
http://www.mi-lab.fh-furtwangen.de/~gross/vdgg.html
- site simples, mas bonito e eficaz
http://www.fuzzlogic.com/vdgg/index.shtml
- explica, com gráficos, toda a evolução do VdGG
http://home.clara.net/rlowther/ph7index.html
-site com bastante informações
http://www.ozemail.com.au/~msafier/vdgg/vdggboot.html
- site com info sobre piratas e gravações raras
http://www.trip.com.br/personal/rock_progressivo/
- site brasileiro!
http://www.deltamonsoon.demon.co.uk/vdgg1.html
http://www.vandergraaf.freeserve.co.uk/index.htm
- site bastante explicativo
http://www.manerg.freeserve.co.uk/Manergtop.htm
- bom site também
http://www.chat.ru/~hammll/index_e.html
- site russo do vdgg com letras e chords
http://www.vdgg.com/ - site praticamente
completo, com tudo que se quer saber
http://www.vandergraafgenerator.co.uk/
- ótimo site ingles da banda
http://petit.sebastien.free.fr/vdgg.html
- em frances
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José Roberto Miccoli
mikkolee@uol.com.br