ALHO (Allium sativum) Planta herbácea, bulbosa, com folhas
subuladas, fistulosas; inflorescência em umbela longo-pedunculada de flores
esbranquiçdas. Originário da Ásia Central, de onde emigrou para o mundo inteiro, foi
trazido para o Brasil pelos portugueses, na época do descobrimento, é usado como
tempero, em praticamente todos os lares. O alho é rico em iodo, flúor, cálcio,
fósforo, ferro e as vitaminas A, B, e C. A parte utilizada, como terapia, são os
bulbilhos (dentes), que possuem um destacado efeito hipotensor, graças à vasodilatação
das artérias dos membros, dos olhos e do cérebro. Além disso, possuem também, efeito
diurético, antiagregante plaquetário e redutor do colesterol. Pode ser utilizado cru,
frito, refogado ou em pasta. Para se evitar o forte hálito, que o alho causa, deve-se
tomar uma xícara de café de suco de limão.
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Alho |
Erva de jaboti |
ERVA DE JABOTI (Peperomia pellucida) Planta herbácea,
carnosa; folhas em forma de coração; se apresenta em espigas de minúsculas flores
amareladas. É comum na Amazônia. Possui maticina e taninos, em sua composição, o que
lhe faz um forte diurético e hipotensor. Toda a planta pode ser utilizada.
ALCACHOFRA (Cynara scolymus) A planta pode chegar a 2 metros de
altura, a haste sem flor parte da roseta formada pelas folhas. As flores são roxas e
compõe um capítulo em forma de cesta. É usada como alimento e medicamento desde o
antigo Egito, Grécia e o Império Romano. Suas folhas e flores possuem cinarina,
leteolina e ácidos cafeoleoquininicos, que são os responsáveis pelo seu efeito
anti-hipertensivo, diurético e redutor do colesterol e dos triglicérides. Também é
ligeiramente hipoglicemica e aumenta a produção e ação da bile. A grande quantidade de
cálcio e ferro, repõe possíveis deficiências desses sais minerais no organismo. Usa-se
a flor da alcachofra em saladas e conservas. Não deve ser utilizada durante a gravidez e
a lactação.
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Alcachofra |
Pfaffia |
CIPÓ PUCÁ (Cissus sicyoides L.) também conhecido por cipó
puci. É um arbusto escandente, com gavinhas opostas as folhas e raízes
pêndulas; folhas ovado-cordiformes; flores pálidas, em cimeiras corimbiformes. É comum
na Amazônia. Contém sais de magnésio, manganês, silício, cálcio, fósforo e
potássio. O chá dé suas folhas é hipotensor.
PEGA-PINTO (Boerhavia paniculata Rich.) também conhecida como solidônia.
É uma planta herbácea, de raiz tuberosa; folhas opostas oblongas e sinuosas; flores
apétalas, purpúreas. É comum no Brasil. A sua composição contém ácido boerhavico,
boerhavina, punarnavina, oxalato de cálcio, nitrato de potássio, carboidratos e
substancias pecticas. O chá da raiz é diurético, expectorante, hipotensor.

Solidônia |

Chanana |
CHANANA (Turnera ulmifolia L.) Também conhecida como
Damianaou Albina. Planta subarbustiva, ramificada; folhas alternas, corrugadas, com 2
glândulas na base do limbo; flores axilares, amareladas. Comum na Amazônia. Tem como
princípios ativos a damianina, cafeína e ácido tânico. Ulitiza-se o chá das folhas ou
raiz, que é adstringente, expectorante, antidiabético, reduz a albuminúria e as
gorduras do sangue. 
LIMÃO (Citrus limonum) O limão é largamente utilizado na medicina
popular graças ao seu alto teor de vitamina C, mas ele também possue quantidades
significativas de ácido cítrico, cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio. A sua
associação com álcalis o faz destruidor da acidez estomacal, ao contrário do que se
imagina. O limão é eficaz no combate à hipertensão arterial, arteriosclerose,
gastrite, anemia e stress. A dose recomendada é de 250ml de suco de limão puro,
diariamente.
CHAPÉU DE COURO (Echinodorus macrophyllus, folium). Ações:
Diurético, reduz o ácido úrico e o colesterol, é anti-inflamatório e laxativo.
Indicações: Para edema, cálculo urinário, cistite, infecção urinária, gota,
colesterol alto, fígado gorduroso, reumatismo e inflamações na pele. 
OLIVEIRA (Olea europaea) Considerada antigamente como a
"árvore da paz". Parece ser oriunda da Palestina. A oliveira é uma árvore
sempre verde, com tronco e galhos retorcidos, pode chegar a 10 metros de altura. As folhas
são acinzentadas na superfície superior e branco-prateadas na inferior, os frutos
(azeitonas) são carnosos e ovais. Os constituintes mais importantes são: pigmentos
flavônicos, flavonas (luteolina) e a olivina, colina, derivados triterpênicos abundantes
(sobretudo o ácido oleanólico). Também possue alcalóides da quinquina (cinchonina,
cinchonidina, etc.) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, silício, enxofre,
potássio, sódio, ferro, cloro), taninos, manitol, ácidos orgânicos (málico,
tartárico, glicólico, láctico, etc.). Entre seus componentes se destaca um glucosídio
iridóide (oleuropeósido) que atua sobre a musculatura lisa dos vasos produzindo
vasodilatação coronária e periférica, e também efeito antiarrítmico e
antiespasmódico. Por tudo isso tem uma reconhecida ação hipotensora além de ser
hipoglicemiante, antisséptico e antibiótico (aleuropeósido), antipirético,
simpaticolítico e diurético. Os efeitos terapêuticos são obtidos com o uso de suas
folhas, fervendo-se 40g delas em 1 litro de água durante 5 minutos. Deve-se beber 1 ou 2
cálices por dia. Indicado nos casos de hipertensão arterial, arteriosclerose,
insuficiência coronariana, diabetes e elevação do ácido úrico.
SETE SANGRIAS (Cuphea balsamona) também conhecida
como guanxuma vermelha, erva de sangue. É uma
herbácea, com flores axilares de coloração rósea, vermelha ou roxa. Caules e ramos
pubescentes. Vegeta espontaneamente nas margens dos cursos d'água e terrenos
brejosos.Reproduz-se por sementes, em locais úmidos e sombreados. A espécie brasileira
das sete sangrias é rasteira, com folhas pequenas em forma de lança; flores miúdas,
brancas ou amarelas. Toda a planta pode ser utilizada, para se atingir seu efeito
hipotensor. O princípio ativo é um óleo essencial e a forma recomendada é a infusão
com 2 colheres de sopa da erva para 1 litro de água. É eficiente também no combate à
arteriosclerose.
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Sete sangrias |
Carapanauba |
CARAPANAUBA (Aspidosperma nitidum Benth) Árvore alta de
caule multi-sulcado verticalmente; folhas elípticas; flores esbranquiçado-aveludadas,
dispostas em corimbo. É comum na Amazônia. Os princípios ativos são aspidospermina,
quebrachina, aquanidina, aricina e iombina. Utiliza-se o chá da casca da árvore, que
serve para bronquites, perturbações do fígado e é redutor de gorduras. Em maceração
de água fria é usado para diabetes. 
DENTE-DE-LEÃO (Taraxacum officinale) também conhecida como taraxaco.
O dente-de-leão é uma planta herbácea, sem caule aparente, de porte relativamente
pequeno, atingindo cerca de 40 cm de altura após a emissão do pendão floral. As folhas
rosetadas são profundamente recortadas, mais especificamente denteadas, resultando daí o
nome pelo qual é conhecida. O dente-de-leão é planta espontânea, germinando facilmente
onde caem as sementes levadas pelo vento. Por isso, e por não ser muito exigente quanto
ao tipo de solo, é muito comum em terrenos abandonados. Faz-se uso tanto das folhas como
das raízes, como diurético. Podendo ser empregada na forma de decocção de 2
colheres-de-sopa de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água, que se deixa ferver por
cerca de 3 minutos, após o que se tampa até esfriar. Após coar, toma-se ao longo do
dia, várias vezes, até consumir todo o conteúdo no mesmo dia.
CAVALINHA (Equisetum arvense) também conhecida como rabo
de cavalo. São plantas desprovidas de folhas e flores, constituídas basicamente de
um rizoma alongado que emite talos aéreos de cor verde acinzentada, os quais são
subdivididos por vários nós em todo o seu comprimento, e que vão reduzindo seu
diâmetro da base para o ápice. Ocorre geralmente ao longo de riachos e nas margens de
lagos. Do ponto de vista farmacológico, o que mais chama a atenção na cavalinha são os
teores de minerais que apresenta, em especial do silício, na forma de ácido silícico,
que lhe conferem as principais propriedades que lhe são reconhecidas: diurética,
adstringente e regeneradora de tecidos. A capacidade de provocar diurese sem danificar a
função renal fez da cavalinha uma das melhores plantas para esse fim, principalmente se
considerarmos que ao mesmo tempo conduz à eliminação dos excessos de sódio e ácido
úrico. Quando se pretende uma ação diurética, seja nos tratamentos depurativos ou nos
edemas generalizados, pode-se fazer uso de cerca de 5 colheres-de-sopa de cavalinha para 1
litro de água, fervendo por cerca de 5 minutos. Após esfriar, coa-se e toma-se aos
poucos, ao longo do dia, até consumir todo o volume. Repete-se no dia seguinte, se
necessário.
SACACÁ (Croton cajucara Benth.) Também
conhecida como Casca sacacá e Muirasacacá. Planta arbustiva de casca pulverulenta;
folhas alternas, lanceoladas, olentes; flores unissexuais, amareladas, em racemos
terminais. É comum na Amazônia. Os principios ativos são linalol, pineno, sabineno,
estragol, linearisina, magnoflorina. Utiliza-se as folhas e casca da árvore. O chá das
folhas ou da casca da árvore serve para distúrbios hepáticos e dos rins e baixa o
colesterol 
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